Agustín Allione não se considera um “salvador da pátria”, mas chegou falando grosso no Palmeiras e prometendo ajudar o técnico Ricardo Gareca a colocar um ponto final na má fase do time no Brasileirão – não vence há seis rodadas no Brasileirão.

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O jovem meia argentino de 19 anos desembarca no Brasil com a missão de acabar com a carência na armação das jogadas que o time vem demonstrando desde a saída de Valdivia. Ele recebeu a camisa 20 e já tem tudo para estrear nesta quarta-feira, diante da Fiorentina pela Copa EuroAmericana, no Pacaembu. “Posso jogar, vai depender da decisão do Gareca. Domingo, diante do Bahia, certamente estarei habilitado (inscrito na CBF)”, diz o meia.

Diante dos italianos, apenas o visto de trabalho já autorizará sua participação. Já no Nacional, seu nome terá de aparecer no BID (Boletim Diário Oficial) da CBF. Ele acredita que estará em campo.

“Venho acompanhando os jogos do time. Chego num momento ruim, mas três derrotas seguidas não são nada que possa atrapalhar. Estou muito feliz, contente por jogar numa instituição tão grande e espero ajudar muito para na conquista das vitórias. Acredito que no domingo, diante do Bahia, já vamos acabar com a sequência ruim”, diz.

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A má fase palmeirense, por sinal, não deixa Allione preocupado. Ao contrário, ele demonstra empolgação e lembra das grandes conquistas do clube na história para revelar o que o motivou a assinar contrato de cinco temporadas.

“Hoje é um dia ruim por causa da derrota no clássico. Mas especial para mim, começo a jogar no maior clube do Brasil. Será um desafio grande e, se me trouxeram, é porque sabem do meu potencial”, afirma. E diz como pode ajudar. “Sou um volante direito que sabe jogar defensivamente, mas também ofensivamente, chego sempre perto do gol e assim espero contribuir.”

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Allione conversou muito com o também argentino Guiñazu, atualmente no Vasco, antes de decidir jogar no País. Recebeu boas recomendações e ficou encantado com o que ouviu. Chega para assumir a vaga e disposto a repetir o feito de outro compatriota em solo brasileiro: D’Alessandro, dono de muitas conquistas no Internacional. “Ele é o melhor argentino jogando por aqui.”