O médico do Paulista, de Jundiaí-SP, Carlos Eduardo Lima Damasceno, foi banido do futebol por ter receitado Neosaldina ao lateral Ricardo Lopes, pego em exame antidoping.
Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ele foi considerado culpado no artigo 249 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), "ministrar ou prescrever a atleta substância ou método proibido".
Ricardo Lopes foi flagrado no jogo contra o Marília com a substância isometepteno, a mesma que provocou a suspensão do tenista Marcelo Melo. Assim como ele, o remédio ingerido foi a Neosaldina, receitada contra dores de cabeça.
O médico alegou não saber que o isometepteno fazia parte das substâncias proibidas, mas não convenceu o tribunal, que o proibiu de exercer atividades ligadas ao futebol.