Médico de Rebeca Gusmão apela para a genética em defesa

Além de recorrer à Federação Internacional de Natação (Fina) para pedir a cassação da suspensão provisória que recebeu em novembro, a nadadora Rebeca Gusmão também confia no resultado da avaliação genética que está sendo feita pelo especialista norte-americano Robert Ferrel para limpar seu nome. De acordo com o médico José Blanco Herrera, contratado por Rebeca para avaliar as contraprovas, o trabalho do geneticista pode demonstrar que as mudanças ocorridas no físico da atleta nos últimos três anos decorrem de questões orgânicas, e não pelo uso de doping.

Cubano naturalizado brasileiro, Herrera tem participado de vários eventos internacionais no controle de doping. Como representante de Rebeca, ele foi ao Canadá, na semana passada, acompanhar a contraprova feita pelo laboratório Armand Frapier e saiu de lá sem um resultado conclusivo.

O médico disse que os familiares de Rebeca que praticam esporte também apresentam alterações no físico, como as dela. Disse ainda que o físico dos atletas depende muito de uma série de situações, explicou que no esporte não bastam indícios do uso de substâncias proibidas e defendeu que as evidências não são suficientes para condenar um atleta.

A questão genética sempre foi alegada por Rebeca em sua defesa. Ela diz ter ovário policístico, o que provoca naturalmente, segundo ela, a existência de índices de testosterona acima dos permitidos pela legislação antidoping.

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