Negociado com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, Maycon entrou em campo com a braçadeira de capitão e como uma das principais apostas do Corinthians em sua despedida do clube, diante do Bahia, nesta quarta-feira. Certamente, o volante esperava um adeus bem menos melancólico do que a derrota por 1 a 0 em Salvador, que intensificou a pressão sobre a equipe no Campeonato Brasileiro.

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“Confesso que saio triste pelos últimos jogos. Em uma desatenção que tivemos, levamos o gol”, admitiu o jogador de apenas 20 anos. Nos sete jogos sob o comando de Osmar Loss até o momento, o Corinthians acumulou quatro derrotas e venceu apenas uma vez. Prova da má fase é o fraco desempenho ofensivo. Afinal, foram apenas três gols nesta sequência.

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Se a despedida não aconteceu da forma como Maycon sonhava, a trajetória com a camisa do clube o deixa satisfeito nesta saída. Afinal, em pouco tempo como profissional, o volante foi peça importante nas conquistas de dois Campeonatos Paulistas (2017 e 2018) e de um Brasileirão (2017).

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“Fico feliz por ter feito tudo o que fiz. Independente destes últimos resultados, foi uma linda história, conseguimos alcançar quase todos os objetivos deste primeiro semestre. Saio feliz por tudo o que a gente fez, somos uma família, vamos estar juntos”, afirmou.

Agora sem Maycon, o Corinthians só volta a campo na segunda metade de julho, após o término da Copa do Mundo. Até lá, viverá a pressão pelo desempenho recente e pelo décimo lugar no Brasileirão, com 16 pontos em 12 rodadas.