O volante Maxi Rodríguez pode ser a surpresa na escalação da Argentina para o jogo desta terça-feira contra a Suíça, no estádio Itaquerão, em São Paulo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Embora Ezequiel Lavezzi tenha atuado entre os titulares nos dois últimos treinos, o técnico Alejandro Sabella pode usar o volante para tornar o time mais compacto no meio, fechando os espaços para os avanços dos laterais suíços. Seria uma opção mais cautelosa.
Maxi Rodríguez atuou apenas no primeiro tempo da vitória contra a Bósnia-Herzegovina, na estreia, no Maracanã. Saiu no intervalo e acabou sendo um dos responsáveis pela fraca atuação – no segundo tempo, a equipe melhorou e venceu por 2 a 1.
Agora espera uma nova oportunidade. “Sempre queremos jogar. Estou preparado e espero aproveitar a oportunidade. Acho que ainda poderei atuar no Mundial”, afirmou o jogador de 33 anos.
Em sua terceira Copa do Mundo, Maxi se tornou uma espécie de líder da equipe. “Sempre que precisamos saber como está o clima da seleção, perguntamos ao Maxi. Ele é uma referência na equipe, pela sua experiência e pela maneira como trata os companheiros”, elogiou o auxiliar técnico Claudio Guagnali.
Em 2006, fez um dos mais belos gols do Mundial da Alemanha, nas oitavas de final contra o México, garantindo a vitória argentina por 2 a 1. “Fazer um gol é uma grande alegria, mas é secundário. O importante é vencer e avançar à próxima fase”, afirmou.