Maurren Maggi falhou na disputa mais importante do ano. Se classificou para a final do salto em distância no Mundial de Daegu, mas queimou dois saltos, não avançou à segunda fase da decisão e ficou sem medalhas. Mesmo assim ela se diz satisfeita com seu desempenho em 2011, quando se sagrou tricampeã dos Jogos Pan-Americanos, competição que ela diz que era sua meta.

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“Fiquei muito satisfeita com meu ano. Foi minha primeira temporada completa após a cirurgia no joelho e consegui voltar a figurar entre as dez melhores saltadoras do mundo. A primeira vez que consegui isso foi em 1999 e na lista desse ano não há mais nenhuma remanescente daquela época”, lembra Maurren.

A saltadora fecha 2011 com a sexta melhor marca do ano no salto em distância: os 6,94 metros que lhe deram a medalha de ouro nos Pan de Guadalajara, em outubro. “O mais legal é que consegui minha melhor marca do ano no final da temporada, o que me motiva a continuar treinando por mais alguns anos, com a expectativa de continuar obtendo resultados desse nível”, avaliou. O melhor salto da temporada foi da norte-americana Brittney Reese, com 7,19m.

Atual campeã olímpica, Maurren vai em busca do bicampeonato em Londres e sabe que precisa saltar acima de sete metros. Para tanto, ela quer repetir o bom desempenho que teve no ano em que faturou o ouro em Pequim. “Tive a melhor temporada de minha vida em 2008. Fui muito consistente, saltava acima de 6,90m toda hora. Como fiz naquele ano, vou ser bem seletiva quanto às competições: vou escolher algumas e tentar competir com qualidade, para chegar a Londres e fazer como fiz em Pequim e Guadalajara, fazer meu melhor salto do ano, no momento que mais interessa.”

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Ela prefere não apontar rivais a serem batidas nos Jogos Olímpicos e quer se preocupar apenas em fazer o seu melhor. “Há várias (adversárias), o nível da prova está bastante competitivo. Respeito todas, mas prefiro pensar no que eu mesma tenho que fazer”, comentou.