São Paulo – A saltadora Maurren Maggi acredita que 2007 será o ano de seu renascimento. A seqüência de 2003, quando sua carreira foi interrompida por um resultado positivo em exame antidoping, às vésperas do Pan de Santo Domingo. ?Quero fazer deste ano uma continuidade. É como se começasse de onde parei, brigando para ficar entre as cinco melhores do mundo?, disse Maurren, de 31 anos.
O doping, que até hoje ela contesta – diz ter sido culpa de uma pomada cicatrizante -, a tirou do Pan e também do mundial de Roma, onde esperava lutar por medalhas. Depois de abandonar o esporte, Maurren voltou a treinar em 2005, a competir em 2006, e está de volta ao topo. É dona do segundo melhor salto do mundo no ano, com a marca de 6,80 metros, que lhe rendeu a medalha de ouro no meeting de Dacar. Marca que lhe dá favoritismo não apenas no Pan, mas também no mundial de Osaka, que será disputado em agosto.
Ela lembra que ainda terá de conseguir vaga na seleção brasileira que vai ao Pan nos saltos em distância e triplo – são duas competidoras por prova, a campeã do Troféu Brasil e a primeira do ranking nacional. O técnico Nélio Moura, no entanto, diz que só um desastre tiraria as vagas dela e de Keila Costa.
Medalha de ouro no salto em distância no Pan de Winnipeg, em 1999, onde também foi prata, nos 100 metros com barreiras, Maurren sonha com o pódio. Neste mês ela disputa quatro meetings no Brasil – Uberlândia, Rio, Fortaleza e Belém – e uma prova em Doha, Catar, no dia 11. ?Ela pode saltar 6,90 metros ou um pouco mais?, espera Nélio.