Matador do Furacão pode estar em casa

Ele quer ser o novo homem-gol do Atlético e tem mostrado suas credenciais. No Brasileirão, não atuou durante 90 minutos em nenhuma partida, mas, assim mesmo, é o segundo goleador do time com três gols – atrás de Alex Mineiro. Este é Pedro Oldoni, um ?velho? conhecido da torcida, que espera a grande chance de marcar seu nome no ataque atleticano. E será contra o Botafogo, no sábado, em Brasília (DF).

Pedro, com 1,91m de altura e 21 anos, não é um craque, mas é o típico jogador de referência na área, posição que o clube paranaense não explora desde a saída de Aloísio, em 2005. Suas principais características são bom posicionamento na área e ?faro de gol?.

Contra o Figueirense, Pedro atuou 75 minutos e guardou dois gols. Contra o Náutico, foram 55 minutos e mais um tento.

Analisando o histórico do jovem fica clara a empatia dele com o gol. Pedro estreou como profissional no Rubro-Negro sobre o comando do alemão Lothar Matthäus, em 5 de março de 2006, no estadual. Na ocasião, o Atlético goleou o Cianorte por 5 a 1 e o jogador foi o artilheiro do jogo com dois gols. No Brasileiro do ano passado, fez o primeiro gol do Furacão naquela competição, na partida inaugural contra o Fluminense – derrota por 2 a 1. Apesar de não jogar muito em 2006, terminou o ano como vice-artilheiro do time no nacional, com nove gols, atrás apenas de Marcos Aurélio, que fez 10.

?Sempre procuro trabalhar para buscar a titularidade.

A gente sempre quer jogar, mas tenho que respeitar, minha hora vai chegar, espero que seja agora. Espero fazer os gols e ter seqüência de jogos como titular?, finalizou o jogador.

Pedro Oldoni tem faro de gol e sempre deixa sua marca

Valquir Aureliano
Em 2006, Pedro ganhou a mídia nacional ao fazer quatro gols nas três primeiras rodadas do Brasileirão.

Apesar do pouco tempo no Atlético, Pedro Oldoni já tem histórias para contar.

No início do Brasileirão de 2006, ele chamou a atenção da mídia nacional pra facilidade em marcar gols. Jogou como titular do Furacão até a terceira rodada e conseguiu a façanha de assinalar quatro gols nas três apresentações. Nos dois jogos seguintes foi substituído no segundo tempo, mas fez gol em cada um deles. Voltou a atuar os 90 minutos na sexta rodada, na qual se machucou (20 de maio).

Oldoni retornou no segundo tempo da vitória do Rubro-Negro sobre o Palmeiras (2 a 0) na Arena, em 4 de junho. Jogou mais duas partidas e foi afastado da equipe devido a problemas extra-campo. O Atlético estava em guerra contra a Massa Sports e o artilheiro era representado por essa empresa.

Passaram-se quase três meses até que o entrevero fosse resolvido e Pedro voltasse aos gramados. No jogo diante do Juventude, em Caxias do Sul, o matador entrou na etapa final da partida e deixou mais uma vez a sua marca.

Nas 10 partidas restantes, jogou cinco delas e apenas uma como titular. Mesmo assim, fez mais dois gols – na goleada contra o Vasco na Arena (6 a 4) e na última partida do Brasileirão 2006, contra Ponte Preta.

No Estadual deste ano atuou 10 vezes – seis delas entrando nos 15 minutos finais – e fez quatro gols na competição.

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