No que depender do técnico Gerardo Martino, o Brasil pode esperar uma Argentina ofensiva no amistoso deste sábado, no Ninho do Pássaro, em Pequim. O comandante prometeu colocar sua equipe para frente, como na vitória em sua estreia na seleção, por 4 a 2 sobre a campeã do mundo Alemanha, em Dusseldorf, no início de setembro.

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“Vamos tratar de fazer algo parecido com o que fizemos na partida contra a Alemanha”, declarou o treinador em entrevista ao canal TyC Sports nesta quarta. Para promover essa ofensividade, Martino contará com o retorno de Lionel Messi, que não atuou no último amistoso por conta de uma leve lesão.

Vice-campeã mundial no Brasil, a Argentina apresentou na Copa um futebol pragmático sob o comando de Alejandro Sabella, com poucos gols. Bem diferente da filosofia de Martino, evidenciada em sua estreia. Desfalque na reta final do Mundial, Di María ganhou papel de protagonista e foi o grande destaque diante da Alemanha.

No Brasil também houve mudança de técnico – Luiz Felipe Scolari por Dunga -, mas não de filosofia, pelo menos na análise de Martino. “No esquema tático, o Brasil não mudou, apesar de ter mudado alguns nomes”, comentou o argentino, ressaltando principalmente a volta de Kaká à seleção.

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Independentemente de esquemas táticos e mudanças no comando, o treinador argentino apostou em um grande jogo, como costumam ser os confrontos entre os rivais sul-americanos. “Com o Brasil, é o clássico de maior importância que se pode ter em nível de seleções. Jogue onde jogar, tem uma grande história.”