Depois de quase cinco anos à frente da seleção da Irlanda, o técnico Martin O’Neill teve confirmada nesta quarta-feira a sua demissão do comando do time nacional, do qual também saiu o seu auxiliar, Roy Keane, ídolo e ex-capitão do Manchester United, da Inglaterra.

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Com O’Neill, os irlandeses se classificaram para a fase de grupos da Eurocopa de 2016 pela primeira vez, mas fracassaram na tentativa de se qualificarem para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, e agora foram rebaixados para a terceira divisão da Liga das Nações da Uefa.

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Esse último fracasso foi determinante para as saídas de O’Neill e Keane, que nesta competição recém-criada pela entidade que controla o futebol europeu conseguiram somar apenas dois pontos em quatro partidas. Assim, terminaram na lanterna de um grupo que também contou com a Dinamarca e País de Gales. Esta última nação superou a Irlanda por duas vezes (4 a 1 e 1 a 0) no torneio.

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O’Neill comandou a seleção irlandesa em 55 partidas, mas só venceu um dos últimos 11 jogos, sendo que neste período, iniciado em novembro de 2017, sofreu cinco derrotas. Na Liga das Nações, o time nacional marcou apenas um gol e levou cinco.

A Associação de Futebol da Irlanda informou, por meio de um comunicado, que a demissão do treinador e de Keane foi uma decisão tomada em comum acordo entre as partes. A entidade também prometeu que a sua diretoria “se reunirá prontamente para discutir o processo de contratação de um novo treinador”.

O próximo maior desafio da seleção irlandesa será a disputa das Eliminatórias da Eurocopa de 2020, que começam em março do próximo ano.