O prêmio da Fifa para a melhor jogadora do mundo tem sido entregue a Marta ano após ano desde 2006. Após ser premiada cinco vezes consecutivas, no entanto, a própria brasileira já admite perder o posto na eleição deste ano, já que, para ela, a japonesa Homare Sawa aparece como a principal favorita.

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“Tiveram muitas jogadoras boas (neste ano)”, disse Marta, em entrevista ao site da Fifa. “Acho que a Sawa tem uma grande chance por ter sido decisiva na Copa do Mundo, na qual ela foi a artilheira e a melhor jogadora”, completou a brasileira, lembrando que a japonesa foi fundamental no título do seu país na Copa do Mundo de futebol feminino, em julho, na Alemanha.

Segundo Marta, o desempenho no Mundial da Alemanha será fundamental para a definição do prêmio da Fifa. E na competição, ela não se destacou como de costume. Isto porque não conseguiu ajudar a levar o Brasil além das quartas de final, quando a seleção perdeu para os Estados Unidos nos pênaltis.

As norte-americanas, aliás, são apontadas por Marta como outras fortes candidatas ao prêmio da Fifa. “As garotas dos Estados Unidos também estão forte e o país é uma potência. Não sei qual será o principal fator para a votação, mas eu adoraria ganhar novamente”, declarou a brasileira.

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A cerimônia de entrega do prêmio acontecerá no dia 9 de janeiro, em Zurique, na Suíça. O troféu ficará com a jogadora mais votada por capitãs e técnicos de seleções, além de jornalistas. A lista de dez finalistas conta com Marta, do Brasil; Kerstin Garefrekes, da Alemanha; Lotta Schelin, da Suécia; Sonia Bompastor, da França; Louisa Necib, da França; Homare Sawa, do Japão; Aya Miyama, do Japão; Alex Morgan, dos Estados Unidos; Hope Solo, dos Estados Unidos; e Abby Wambach, dos Estados Unidos.