Marquinhos quer jogar o clássico de domingo

Agora ele se sente pronto. O meia Marquinhos, destaque do Coritiba no empate contra o Vasco, reconhece que atuou ‘no sacrifício’ em boa parte da temporada, e que o tempo que ficou fora (mais de dois meses) foi fundamental para o retorno no domingo.

A expectativa do jogador é conquistar uma vaga de titular para o clássico de domingo contra o Paraná – que seria seu primeiro jogo no Couto Pereira.

Os problemas pubianos perseguiram Marquinhos por um longo período. "Eu passei um tempo jogando sentindo dores", confessa o armador, que chegou a pedir para o então técnico Antônio Lopes escalá-lo na finalíssima do campeonato paranaense contra o Atlético. Naquele momento, entretanto, ele não tinha mais condições de jogo. "Aquele foi o pior momento, foi não poder ajudar o time a ser campeão", comenta.

Era o início de seu longo tratamento. "Eu precisava parar", resume. E se a saída não pôde ser postergada, a volta foi antecipada. "Fiquei sabendo em cima da hora, porque a previsão era que eu retornasse apenas contra o Paraná", admite Marquinhos, que foi para o Rio de Janeiro respaldado pelos médicos, pelo preparador físico Róbson Gomes e pelo técnico Cuca. "Ele me chamou para conversar e disse que eu iria entrar no jogo", conta.

Não deu outra. Marquinhos foi o responsável pela recuperação coxa. "Deu tudo certo. Tive uma boa atuação, fiz os gols de falta e não senti nada. Mas o mais importante não é que eu voltei, e sim que o time jogou bem", garante o meio-campista.

A expectativa dele é voltar de vez ao time titular. "Eu me sinto pronto para jogar, acho que teria condições de suportar os noventa minutos. Quero atuar, mas a definição é do Cuca", afirma Marquinhos, que espera enfim fazer sua primeira partida no Alto da Glória com a camisa coxa. "Quero dar um presente à torcida, que tanto me ajudou, principalmente neste momento difícil que passei", finaliza.

"Contra"

Todos viram que Marquinhos fez dois gols contra o Vasco – mas não é o que indica a súmula da partida de domingo. Para o árbitro Cléver Assunção Gonçalves, o Cori empatou com dois tentos de Antônio Augusto Ferreira Pinto Júnior, camisa 16. Só que este jogador era o 16 do Vasco, o meia Júnior, que inclusive cometeu a falta que originou o segundo gol de Marquinhos.

Ex- companheiros esperam Caio

O meia Caio deverá ser apresentado esta tarde no CT da Graciosa. O reforço é conhecido da torcida do Coritiba, mas é mais conhecido ainda do técnico Cuca e do meia Marquinhos, que foram companheiros do jogador no Paraná Clube (o treinador também trabalhou com ele no Flamengo). Ambos esperam a chegada do amigo para ?enturmá-lo? o mais rápido possível.

Para Marquinhos, a vinda do armador será muito importante para o Coxa.

?Ele é um jogador de muita qualidade, vai nos ajudar bastante no Brasileiro?, comenta. A primeira incumbência dele é a de apresentá-lo aos companheiros. ?Como ele conhece poucas pessoas aqui, acho que só o Cuca, o (auxiliar) Cuquinha e eu, vou ajudá-lo a se apresentar para os outros jogadores.

E não vai ter nenhum problema, o nosso elenco é muito bom?, garante.

Cuca, que esperava a contratação de Caio, festeja a vinda de mais uma opção para o grupo. ?É uma chegada importante, de um jogador que todos conhecem e de qualidade reconhecida. E vem para lutar, assim como os outros que estão aqui?, diz o treinador coxa, que lembra da primeira vez que assistiu o agora reforço alviverde atuar. ?Eu fui acompanhar um jogo do Ituano contra o Coritiba (pela Copa do Brasil de 2003) com os diretores do Paraná. Fomos ver o Élson, mas acabamos nos interessando pelo Caio?.

E o técnico espera que aquele jogador, que ele viu no Ituano e treinou no Paraná, possa reaparecer no Alto da Glória. ?A imagem que eu tenho dele é o que fez um ótimo Brasileiro pelo Paraná em 2003. E é essa a imagem que fica?, resume Cuca.

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