Com um time ‘rodado’, o Maringá foi pragmático e conquistou vaga na final em sua primeira participação no Paranaense. Campeão da Segundona, o Zebrão apostou em jogadores com larga experiência no futebol do Estado e em algumas promessas. Com uma folha modesta – cerca de R$ 250 mil/mês – o time de Claudemir Sturion já fez história. “Dever cumprido? Que nada. O objetivo é o título”, avisou o treinador do Maringá, que se despedirá do clube após as finais.
Sturion abriu mão de disputar a inédita Série D do Brasileiro para comandar o Foz, na Divisão de Acesso do futebol paranaense. “Sabíamos que o Coritiba viria com tudo e jogamos nos espaços que eles nos deram. Foi assim que fizemos o gol e até poderíamos ter matado a partida. Mas, esse empate está de bom tamanho”, cravou o treinador, que agora fica na expectativa da definição do seu adversário. Independente de Londrina ou Atlético, o Maringá já em uma certeza: o mando da finalíssima, no dia 13 de abril, será no estádio Willie Davids.
Resultado da melhor campanha do Zebrão na classificação geral do Paranaense: 27 pontos. “Estamos prontos, venha quem vier. Nosso grupo mostrou força e humildade e é assim que vamos entrar em campo nessas finais”, disse o meia Max, que já rodou até pela suburbana, defendendo o Trieste. O Maringá, aliás, teve como um dos diferenciais a qualidade de seu meio-de-campo. Em especial com a qualidade na saída de bola de Léo Maringá e a qualidade criativa de Max.
Um estilo de jogo que casou perfeitamente com o desempenho ofensivo de Cristiano e Gabriel Barcos. Não ao acaso, todos jogadores valorizados e bem cotados no mercado. O lateral-direito Reginaldo, 20 anos, é, talvez, a grande revelação do time maringaense. O jogador confirmou que já recebeu propostas. “Nesse momento, estou focado no Paranaense. Esse título será muito importante para todos nós. Depois da decisão, defino meu futuro”, afirmou o jogador. Sem problemas, o Maringá terá a semana cheia para se preparar para o primeiro jogo das finais, domingo à tarde, em Curitiba ou em Londrina.