Um dos principais nomes do atletismo brasileiro, Marilson Gomes do Santos conquistou, nesta sexta-feira, a sua primeira medalha de ouro pan-americana. O veterano de 34 anos venceu com folga a prova dos 10.000 metros no Pan de Guadalajara, com o tempo de 29min00s64. Em Santo Domingo, em 2003, e no Rio, em 2007, ele havia ficado com a prata na prova.

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Marilson terá a companhia de outro brasileiro no pódio. Giovani dos Santos comemorou cedo demais, quase perdeu a medalha nos metros finais, mas garantiu o bronze com 29min51s71. A prata ficou com Juan Carlos Romero, do México.

Bicampeão da Maratona de Nova York e três vezes vencedor da São Silvestre, Marilson tem como foco a vaga olímpica na maratona. Ele pretendia ter alcançado o índice para os Jogos de Londres na Maratona de Chicago, há 18 dias, mas passou mal com o calor e abandonou a prova. Nesta sexta-feira, apesar de correr na altitude e também sob sol forte, ele ficou a menos de um minuto do índice exigido pela CBAT (Confederação Brasileira de Atletismo) para participar dos 10.000 na Olimpíada: 28min05.

Marilson assumiu a primeira colocação da prova antes que ela chegasse à marca de 2.000 metros. A partir do quarto quilômetro, passou a correr sozinho, sem mais ter a companhia de Giovani e do mexicano, que ficou cerca de 100 metros para trás. Nas voltas finais, só administrou a vantagem.

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MAIS MEDALHA – Outro brasileiro a conquistar medalha nesta sexta-feira, nas primeiras provas do dia no atletismo, foi Jefferson Sabino. O saltador faturou o bronze no salto triplo, com a marca de 16,51m, conquistada na sua terceira de um total de seis tentativas. Exceção também à primeira, nas demais ele falhou.

O ouro da prova ficou com o favorito cubano Alexis Copello, quarto colocado no Mundial de Daegu, que saltou 17,21m. A prata também é de Cuba, com Yoandris Betanzos, que ultrapassou o brasileiro no seu último salto: 16,54m.

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OUTRA PROVAS – Mais cedo, Bruno Lins e Sandro Viana foram poupados do revezamento 4x100m do Brasil, que disputou as semifinais nesta sexta-feira. A equipe brasileira avançou à final com o terceiro tempo de sua bateria, com 39s44, atrás dos EUA e de São Cristóvão e Névis. A segunda bateria foi vencida pela Jamaica, que depois foi desclassificada por um erro na troca de bastão. Outro concorrente direto por medalha, Trinidad & Tobago derrubou o bastão na primeira passagem e também foi eliminado.

Matheus Inocêncio também se classificou à final, nos 110 metros com barreiras. O brasileiro foi o terceiro de sua bateria semifinal, com o tempo de 13s67 para avançar à final de sexta. O melhor tempo foi do cubano Dayrron Robles, recordista mundial da prova: 13s22.