O brasileiro Marílson Gomes dos Santos alcançou seu principal objetivo na Maratona de Londres neste domingo. O fundista obteve seu melhor tempo na distância ao marcar 2h06min34, baixando em mais de dois minutos o seu recorde pessoal de 2h08min37. De quebra, Marílson chegou em quarto lugar em uma das principais corridas do mundo.

continua após a publicidade

“Eu estou muito feliz. Queria muito essa marca porque eu sabia que as 2h08min não eram para mim. Eu sabia que tinha condições. E nessa maratona, que é mais rápida que a de Nova York, eu consegui”, vibrou Marílson, cujo melhor marca anterior também fora registrada em Londres, em 2007.

“Foi uma marca excelente, condizente com as condições do fundista que é o Marílson. Nós sabíamos que as 2h08 não eram uma marca condizente com a capacidade dele. Ele fez uma prova excelente e estamos muito contentes com o resultado. A marca é ótima”, celebrou o técnico Adauto Domingues.

Marílson só foi superado por um trio de quenianos. Emmanuel Mutai estabeleceu o recorde da prova ao marcar 2h04min40, superando o tempo de 2h05min10, que pertencia a Samuel Wanjiru. Mutai obteve o quinto melhor tempo na história das maratonas. O pódio contou também com Martin Lel e Patrick Makau, que registraram as mesmas 2h05min45.

continua após a publicidade

Ao final da prova, Marílson explicou que conseguiu acompanhar os quenianos durante a prova, mas decidiu dosar o ritmo no trecho final para garantir o recorde pessoal. “Decidi manter o meu ritmo, porque comecei a pensar no tempo. Achei que eu não deveria seguir o pelotão para não correr o risco de ‘quebrar’ nos quilômetros finais. Senti cansaço nos dois quilômetros finais e aí percebi que tinha feito a coisa certa. Se eu tivesse insistido, talvez minha marca não tivesse saído”, justificou.

Com o objetivo alcançado, Marílson ainda não definiu o seu calendário para o restante da temporada. Ele cogitava disputar a Maratona de Berlim, caso não alcançasse o recorde neste domingo. “Tudo dependia do resultado que eu faria aqui. Agora vamos conversar”, afirmou.

continua após a publicidade