Maria Esther confessou ser
uma torcedora especial do Guga.

Costa do Sauípe – O tênis brasileiro teve um encontro histórico ontem na Costa do Sauípe, durante a disputa do Brasil Open: Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno, os dois maiores nomes da história do esporte no País.

O tenista, ex-número 1 do Brasil, aproveitou para ter uma “aula” com Estherzinha, campeã por três vezes do Torneio de Wimbledon e quatro do Aberto dos Estados Unidos nas décadas de 50 e 60. “Até pedi algumas dicas para vencer na grama como ela”, contou Guga, depois de ver a brasileira demonstrando um voleio de direita.

O encontro foi emocionante. Faltou só um bate bola para a história registrar esta oportunidade. “Gostaria de ter a pressão de jogar por US$ 1 milhão”, disse a ex-jogadora. “Só que no meu tempo, muitas vezes os prêmios eram outros. Certa vez fiz um tremendo sacrifício para disputar uma final, pois estava contundida, e atendendo ao apelo dos organizadores entrei em quadra. A compensação para o sacrifício foi um urso de pelúcia tão grande que me atrapalhou para carregar no resto da viagem”, relembrou. “Em outro torneio, ganhei a chave de duplas com meu irmão Pedro e ele recebeu um guarda-chuva, enquanto fiquei com um pijama.”

Hoje, mesmo sem tantas conquistas, Guga, certamente, não pode reclamar de sua condição financeira. Mas gostaria, no entanto, de ter a habilidade de Estherzinha para vencer nas quadras de grama de Wimbledon.

Maria Esther esteve simpática e atenciosa. Falou de suas experiências, do estilo que marcou ao ser a primeira a usar roupas mais arrojadas, desenhadas pelo estilista Ted Tinling. “Seus modelos eram como vestidos de noite, só que curtos”, lembrou. “Certa vez usei um branco bem tradicional, com o detalhe de a parte interna ser cor de rosa. Quando sacava, revelava-se o colorido, até então inexistente nas quadras.”

Além de relembrar seus bons tempos, Maria Esther confessou ser torcedora de Guga. Nesta semana viu o brasileiro realizar outra boa campanha no Brasil Open.

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