Um dos líderes do grupo do Palmeiras, Marcos explicou nesta segunda-feira porque o técnico Luiz Felipe Scolari e o vice-presidente de futebol Roberto Frizzo se desentenderam várias vezes. Para o goleiro, o treinador gostaria que o dirigente participasse mais do dia-a-dia do clube, permitindo que ele não precisasse assumir atribuições que são da diretoria e não se desgastasse com o elenco.
“O que irrita o Felipão é que ele gostaria que o Frizzo fosse mais presente, no sentido de cobrar os jogadores. Por exemplo, o jogador que chega atrasado quem tem que cobrar é a diretoria e não o técnico. Isso desgasta a relação entre técnico e jogador”, afirmou Marcos.
Marcos também avaliou que o Felipão desejaria que Frizzo fosse mais duro com os jogadores no momento de realizar cobranças, o que ajudaria a respaldar o seu trabalho. “O Felipão queria também que o Frizzo fosse mais explosivo na hora de conversar com os jogadores, como ele é”, disse, durante o lançamento da São Marcos Clínica de Fisioterapia.
O goleiro palmeirense defendeu a decisão adotada por Felipão na semana passada de proibir as entrevistas dos jogadores no CT. Para ele, a medida ajuda a evitar polêmicas, principalmente neste momento de instabilidade da equipe no Campeonato Brasileiro.
“Não tem lei do silencio, é no sentido de preservar. Neste momento que o time está mal, tudo que se fala vira polêmica. Como não estamos com uma sequência boa, tudo vira bomba, principalmente no Palmeiras. Assim, o melhor é trabalhar para tentar se recuperar no final de semana”.