Sem o atacante Guerrón, que está servindo a seleção equatoriana, o técnico Antônio Lopes vai escalar Marcinho no ataque para o jogo de domingo, contra o Avaí, em Florianópolis. O meio-campo será companheiro de Nieto, mas terá ainda Cléber Santana como terceiro atacante. O Delegado quer uma equipe bem ofensiva para buscar a segunda vitória consecutiva, sequência que não conseguiu desde que assumiu o Furacão.
Com a nova responsabilidade, Marcinho vai reviver uma função que desempenhou em 2009 no próprio Atlético e já havia tido experiência semelhante no Palmeiras também. O jogador não se incomoda em ter de atuar mais ofensivamente, mas só se sente seguro por conta da presença de Paulo Baier, parceiro que teve também no Palmeiras. “Com o Paulo em campo, eu jogo no ataque, no meio, não tem problema não. Tem jogador que se completa com outro e o Paulo é isso para mim dentro de campo”, admitiu Marcinho.
O capitão é referência antiga para Marcinho, que em 2009 formou parceria perfeita para também ajudar o Furacão a se manter na Série A do Brasileirão, mas em situação não tão delicada como nesta temporada. Marcinho foi destaque da equipe e reconhece que só conseguiu se sobressair pelas facilidades que Baier lhe proporcionava no ataque. “Fiz 12 gols [em 2009] e ele me deu nove passes. Até hoje, ele cobra que eu mandei um par de chuteiras para ele [em agradecimento], mas eu mandei três”, brincou Marcinho.
É com este clima de amizade que Paulo Baier e Marcinho mostraram que estão voltando a ser dupla referência no Rubro-Negro novamente. O entrosamento também acontece fora dos gramados, o que facilita na hora de fazer bonito em campo.
