Um dos principais jogadores da vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Nova Iguaçu, na última quinta-feira, na estreia da Taça Rio – o segundo turno do Campeonato Carioca -, o lateral-direito Marcinho se emocionou com o retorno aos gramados após 10 meses fora de combate para se recuperar de uma ruptura no ligamento cruzado do joelho direito.
“No momento em que saiu a jogada do gol e o time foi comemorar, eu não tive nem força para ir. Fiquei pensando em tudo o que tinha passado, dos momentos difíceis, na dor da fisioterapia. Queria até aproveitar o espaço para agradecer os meus fisioterapeutas, todo mundo que esteve comigo todo esse tempo me ‘aturando’ no vestiário porque não foi fácil, foi bem complicado”, disse o jogador em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Marcinho começou a jogada que culminou com o primeiro gol, marcado por Kieza, deu bons dribles e fez uma partida consistente tanto na defesa quanto no ataque. Antes da partida, no entanto, o lateral-direito revelou que esteve inseguro e muito nervoso com o seu retorno.
“Estava muito, muito nervoso. Fiquei o dia anterior inteiro pensando como seria, nem lembrava mais. Foi uma sensação diferente parecia que eu estava vivendo uma coisa muito nova, pois eu não sabia como o meu corpo iria se comportar, mas acabou que quando a bola rolou, eu me soltei e foi muito bom”, contou.
O lateral-direito de 21 anos fez apenas o seu 12.º jogo pelo time principal do Botafogo. Sem ele e Luís Ricardo, também lesionado, e com a oscilação de Arnaldo, a equipe carioca sofreu com problemas na posição em 2017. Para Marcinho, agora sob o comando do técnico Alberto Valentim, o time tem que manter os pés no chão para evoluir aos poucos.
“Temos que estar sempre com o pé no cão. A gente tem consciência do quanto temos a evoluir nesse início de trabalho com o Valentim, sabemos o que podemos dar e o que podemos alcançar. O grupo está bem consciente e com uma mesma ideia. O nosso foco é ganhar esses jogos e classificar para a semifinal”, afirmou.