Marcelo Teixeira quer acertar contrato do zagueiro Marcelo

Depois de perder Denis para o Corinthians, por meio de uma decisão da Justiça do Trabalho, e não saber qual será o destino de Renatinho – que também ameaça entrar com ação judicial para ser liberado -, o Santos tem menos de dois meses para evitar um novo problema com um contrato de gaveta: o zagueiro Marcelo ficará sem contrato no dia 31 de agosto, e embora admita ter assinado outro documento que passará a vigorar no dia 1° de setembro, ele avisa que vai querer que os valores do contrato de gaveta sejam atualizados.

"Meu procurador (Sergio Dias) está tentando um acerto com a diretoria. Prefiro me voltar apenas para o meu trabalho, mas queremos que seja revisto o que foi assinado lá atrás, porque já passou um longo tempo e a realidade hoje é outra", disse o jogador.

Caso o Santos insista em registrar o contrato de gaveta, apesar da advertência que recebeu da CBF para que abandone esse tipo de prática, Marcelo, que interessa a um clube do Leste Europeu, poderá ingressar na Justiça. Se isso acontecer, o Santos corre o risco de perder os 70% a que teria direito numa eventual negociação.

O zagueiro, contudo, desconversa sobre a possível transferência para o exterior. "Tenho ouvido especulações, mas não chegou nada ainda. Estamos esperando. Todo jogador sonha com uma transferência para a Europa, mas ainda sou novo para sair do Brasil", afirmou Marcelo, que completou 21 anos no fim do mês passado.

Cléber Santana 

O diretor Luiz Antônio Ruas Capella tentou sem sucesso repatriar o volante Cléber Santana no começo da semana. Ele jogou pelo Santos até o meio do ano passado, quando foi vendido pelo Rentistas, clube uruguaio do empresário Juan Figer, ao Atlético de Madrid.

Santana foi pouco aproveitado na temporada e agora o clube espanhol precisa se desfazer dele para abrir uma vaga para estrangeiro, que deve ser ocupada pela o ex-palmeirense Paulo Assunção, que está de saída do Porto. A proposta do Santos foi de empréstimo gratuito até o fim do ano, com os espanhóis pagando parte do salário – o que não foi aceito pelo Atlético.

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