O Paraná Clube entra em campo hoje às 16h50, no Albino Turbay para o seu mais difícil compromisso até aqui. Fora de casa, terá pela frente o Cianorte, que dá sinais de ser o time mais forte do interior, nesta temporada.
O técnico Marcelo Oliveira espera uma evolução natural do seu time, apesar da semana atípica, onde viu seu jogo contra o Iraty ser adiado devido às chuvas e mesmo assim não pôde trabalhar com a intensidade que pretendia. “Se soubéssemos da mudança com antecedência, teríamos aplicado treinos mais fortes. Mas não adianta lamentar”.
Assim, a comissão técnica teve apenas duas sessões de treinos para ajustar o time que entra em campo hoje. A única novidade está na zaga, onde Diego Correa substitui o lesionado Irineu.
Apesar da mudança, o treinador não prevê uma alteração na característica de jogo do Tricolor. Quer, isto sim, maior eficiência na marcação. “Hoje, o futebol exige que você coloque o maior número de jogadores possível atrás da linha da bola”, avisou. Ou seja: meias e atacantes têm que iniciar lá na frente o trabalho de marcação. “Só assim você não leva pressão e alivia para a sua defesa”.
Outra preocupação de Oliveira está no sentido de buscar uma maior retenção de bola à frente. Para isso, esbarra na própria característica de seus jogadores. “Realmente não temos aquele meia organizador. O Elvis é o que mais próximo chega disso e está buscando a sua melhor condição física e técnica”, ponderou.
Sem esse armador capaz de cadenciar o jogo e dar ritmo ao time o Paraná muitas vezes torna-se incisivo em demasia e, em contra-partida, vulnerável aos contra-ataques.
“Isso ocorreu contra o Engenheiro Beltrão. Mesmo com 4×0, permitimos ações perigosas do adversário. Mas, estamos arrumando isso”, arrematou o treinador do azul, vermelho e branco.