Bicampeão brasileiro, o Cruzeiro é, pelo menos no papel, um time expressivamente mais forte que o Universitário de Sucre, seu rival na estreia da Libertadores. O adversário, porém, conta com o “fator altitude”, uma vez que o jogo desta quarta-feira vai acontecer a 2.800 metro do nível do mar.
O técnico Marcelo Olivera, entretanto, minimiza a preocupação com a pressão atmosférica. Como efeito de comparação, La Paz, a capital da Bolívia, é localizada a mais de 3.600 metros de altitude, causando impacto maior sobre os atletas do que o sentido em Sucre.
“A altitude tem um efeito efetivo. Ela realmente modifica para os times que não estão acostumados, mas quando você fala em 2.800 metros é mais ameno, tranquilo. Não podemos ampliar esse quadro. Estamos trabalhando para que o time esteja bem postado e organizado, em condições de fazer um grande jogo, tanto na parte técnica quanto no aspecto físico”, garante.
Sobre o jogo, disse que espera uma boa atuação: “Já há uma base da equipe sim e o Campeonato Mineiro nos dá a condição de formar um time básico para a Libertadores. Esperamos que, nesse primeiro jogo, a gente possa competir bem e produzir muito. A gente precisa disso na altitude, ter uma boa posse de bola, não rifar muito, mas sempre com o propósito de ganhar e iniciar bem o campeonato”.