Aliviado. Foi assim que o treinador Marcelo Oliveira deixou o gramado da Vila Capanema e partiu para os vestiários, logo que o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca deu o apito final.
Afinal, pela primeira vez ele mostrou irritação com seus jogadores, assim que a etapa inicial terminou. Depois da bronca nos vestiários, o comandante apresentou as cartas que tinha no baralho. Colocou mais um jogador de criação e tirou um marcador. Saiu Luiz Camargo e entrou Everton. Colocou também o descansado Vinícius no lugar de Elvis.
E o Paraná foi pra cima, impôs o ritmo da partida e ele pôde dizer no fim do jogo. “Tanto o Everton quanto o Vinícius tiveram a produção esperada. Isso foi primordial para a vitória”, comemorou.
A outra alteração de Oliveira foi tirar seu pupilo Márcio Diogo de campo. A classificação já estava garantida e assim ele poderia garantir que seu indicado saísse de campo aplaudido pelos torcedores.
Ao comentar a atuação magnífica de seu atleta, o treinador desabafou. “Há uns seis jogos, ouvi que o Márcio Diogo definitivamente não servia pro Paraná clube. Foi uma precipitação, pois ele fez muita coisa boa e pode fazer mais ainda”, disse o treinador, com a autoridade de quem agora está confiante em dias felizes no Tricolor.