Contratado durante o recesso para a Copa do Mundo, o meia William era visto como uma opção para o setor de criação. O momento difícil do Paraná Clube tornou diferente a realidade do atleta.

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Mais uma vez ele será escalado como centroavante. O técnico Marcelo Oliveira tenta tornar o time mais rápido e insinuante diante do São Caetano, amanhã – às 19h30 – no estádio Anacleto Campanella.

William – que ao ser promovido das categorias de base do próprio Tricolor atuava como volante (ou ala) – encara com naturalidade a mudança de função. “Trabalho para estar jogando, independente da posição. A chance surgiu mais uma vez e quero aproveitar”, disse o jogador, que nos treinos desse fim de semana mostrou maior desenvoltura como atacante mais avançado do time.

A estratégia foi utilizada recentemente, sem sucesso, diante do América-MG. Só que daquele jogo para este, há mudanças significativas. Saem Marcelo Toscano e Somália, entram Wanderson e Rodrigo Pimpão.

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“O Wanderson é um jogador versátil e inteligente. Se você se deslocar ele toca, não fica prendendo a bola”, comentou William. “O Pimpão é rápido, o que facilita para a tabela”, emendou.

Na teoria, o Paraná com este trio mais avançado será um time que priorizará o toque rápido à frente, sem as ligações diretas das últimas jornadas. “Temos que mudar a nossa atitude. Afinal, o ataque não funcionou nesses últimos quatro jogos”, analisou William.

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E, para essa “mudança de atitude”, o grupo confia numa semana positiva, onde pouco se falou de transações ou outros aspectos extracampo. “Foi uma semana de astral diferente”, admitiu William.

“O grupo estava cabisbaixo, mas a conversa com a comissão técnica foi muito boa. Temos um longo campeonato pela frente e dá tempo de reverter essa situação”.

A opção por William foi embasada no rendimento da equipe nos treinos e nos últimos jogos. Com Leandro Bocão, o Paraná não conseguiu articular as jogadas ofensivas.

“O William é mais leve e tem também um bom poder de conclusão”, justificou Marcelo Oliveira. Um perfil que se encaixa melhor, na avaliação da comissão técnica, ao estilo de jogo de Rodrigo Pimpão, esperança do torcedor paranista na busca por uma reação na Série B.