O técnico Marcelo Oliveira preferiu enaltecer o espírito de luta de seu time a se render a quase impossibilidade do Paraná Clube ainda alimentar o sonho de título neste Paranaense.
“Ninguém jogou a toalha. Já reuni o grupo e mostrei que não tem nada perdido. É difícil, mas não impossível”, disparou o treinador no início da coletiva. Mesmo admitindo que o Tricolor criou pouco, deixou claro que a proposta de jogo foi executada. “Estivemos bem postados taticamente. Tivemos as chances para encaixar os contragolpes, mas as jogadas não foram concluídas”.
Na visão do comandante paranista, que ontem perdeu a invencibilidade de dez jogos na temporada, o revés está diretamente ligado à expulsão de Jefferson. “Jogar aqui é complicado. Com um a menos, tivemos que nos resguardar”, disse, justificando a opção pela entrada do zagueiro Alessandro Lopes, aos 40 minutos. Dois minutos depois, o time sofria o gol de Ariel.
“Não gosto de questionar arbitragem. Acho que nossa expulsão foi infantil. Porém, os árbitros brasileiros se preocupam mais com lances assim do que com alguns carrinhos”, disse Oliveira, que não gostou de alguns critérios utilizados por Edivaldo Elias da Silva.
Já o goleiro Juninho, que mais uma vez defendeu um pênalti, são três em sequência, usou a coletiva para se desculpar com Jefferson. Na saída do gramado “com a cabeça quente”, o goleiro criticou a “infantilidade” do ala, que jogou uma bola longe, levou o segundo amarelo e complicou a vida do time em campo.
“Faz parte do jogo. Nosso time está amadurecendo e luta não falta. Vamos seguir com esse espírito, pois tem muito jogo pela frente”, arrematou o camisa 1 do azul, vermelho e branco.
