Contratado como lateral-direito, Édson Sitta foi buscar a titularidade jogando no meio-campo. O que parecia uma improvisação, transformou-se em realidade. Tanto que durante toda a intertemporada, em momento algum Dado Cavalcanti cogitou a possibilidade de uma alteração. Mesmo contando com outros volantes no grupo -Gilson e Cambará -, o técnico optou pela manutenção de Sitta. “Quero é jogar, não importa onde. Hoje me sinto totalmente à vontade nessa função, jogando por dentro”, comentou o jogador.
Forjado na base do Corinthians, o ex-lateral atuou no meio-campo por cinco temporadas no futebol português. Édson Sitta e Ricardo Conceição acabaram “se completando” nesta nova formação de meio-campo. Como Dado abriu mão de um dos meias de “lado de campo” para a presença de um segundo atacante, coube aos volantes se revezarem na proteção à zaga. “Quando um vai, o outro segura um pouco. Assim, também permitimos o avanço de nossos laterais. O time está bem encaixado”, avalia Sitta.
O volante acredita que o seu desempenho tende a crescer com a sequência de jogos. “Tanto eu como o Ricardo (Conceição) temos um bom arremate de fora da área. É algo que a gente vem trabalhando. Volante, hoje, não pode só marcar, tem que fazer gol também”, avisou Édson. No jogo de hoje, o setor de marcação do Paraná terá pela frente um grande teste. O América-MG utiliza cinco jogadores no meio-campo.
