Mão Santa prepara Nossa Liga de Basquete

O clima no basquete brasileiro é de enfrentamento. De um lado está a Confederação Brasileira de Basquete, que há cerca de duas semanas reelegeu Gerasime Bosikis, o Grego como presidente. Do outro, Oscar Schimidt, o ?Mão-Santa?, ex-jogador que está se dedicando a fazer do basquete masculino do Brasil voltar a ser uma referência na América Latina.

E o caminho escolhido por Oscar foi montar uma liga. Numa reunião realizada na última segunda-feira, na sede do Fluminense, no Rio de Janeiro, o ?Mão-Santa? disse ter chegado a hora de aprovar o regulamento e o regimento da Nossa Liga de Basquete, entidade que organizaria, ainda no segundo semestre deste ano, uma competição para os clubes que, somente no primeiro semestre têm calendário, trabalhem o ano todo.

O medo de Oscar é que Grego não aprove a liga. O ex-jogador, no entanto, afirma que a nova entidade irá acontecer de qualquer maneira atropelando o calendário de competições da CBB, embora Grego tenha afirmado que não dará a aprovação à Nossa Liga.

Com a presença de 15 dos 16 clubes que participam atualmente do Nacional Masculino, Oscar recebeu a confirmação de que haverá apoio para o torneio organizado pela Liga, que tem, no total, 42 clubes inscritos. De acordo com o estatuto da CBB, a entidade tem o direito de não convocar jogadores de campeonatos não reconhecidos por ela para a seleção brasileira.

?A CBB não é um clube fechado, mas tem agido como tal. Por isso fizemos a Liga e em dois meses vamos produzir mais alternativas do que a CBB em 60 anos. Eles é que têm de descer do pedestal agora?, declararou Oscar, comentando ainda que a Liga pode não seguir as regras da Federação Internacional de Basquete (Fiba), com o objetivo de conseguir mais patrocínios, e equilibrando as finanças dos clubes.

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