O técnico Mano Menezes fez mistério no último dia de preparação do Cruzeiro para o duelo diante do Racing, terça-feira, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Ele impediu a entrada da imprensa no treino realizado na Toca da Raposa II, nesta segunda, e escondeu a escalação que vai a campo no Mineirão.

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As principais dúvidas são em relação a Edílson e Thiago Neves, que se recuperaram de lesões mas ainda não têm o retorno garantido à equipe. E se Mano não quis confirmar a escalação, o meia cruzeirense revelou, em entrevista coletiva, que pediu ao técnico para jogar, mesmo não estando em suas melhores condições.

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“Eu falei que quero jogar. Não sei se estou preparado para jogar os 90 minutos, o time está com pegada muito forte, mas quero ficar à disposição, estar preparado. Estou motivado para jogar e, se precisar, estou pronto”, declarou.

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Thiago Neves ficou de fora dos últimos jogos por causa de uma lesão na panturrilha. E por mais que queira estar em campo na terça, o próprio jogador admitiu o medo de agravar a contusão.

“Estou bem melhor, mas dá um pouco de medo ainda pela panturrilha, que é um lugar complicado. Se romper, vou ficar um longo período parado, por isso que de vez em quando vou no campo, faço um movimento ou outro que incomoda e preciso voltar. Agora, vamos ver o que o Mano vai fazer”, comentou.

Se não for titular, Thiago Neves deve dar lugar novamente a Robinho. Já pela direita, Edílson pode ser substituído por Lucas Romero. A provável escalação do Cruzeiro é: Fábio; Lucas Romero (Edilson), Dedé, Léo e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Rafinha, Thiago Neves (Robinho) e Arrascaeta; Sassá.

Independente de quem for a campo, Thiago Neves ressaltou a vontade de devolver os 4 a 2 aplicados pelo Racing na primeira partida do torneio. “Revanche não, mas vamos lembrar da goleada lá, da forma como foi. Espero que a gente esteja em uma noite iluminada para devolver a goleada”, projetou.

O volante Lucas Silva foi na mesma linha do companheiro, mas ressaltou o perigo do “espírito de revanche”. “É atípico tomarmos quatro gols. Tanto que, depois disso, sofremos poucos gols e temos uma das defesas menos vazadas do País. Se entrarmos com espírito de revanche, de querer dar o troco, querer golear, será um pensamento ruim. Nosso foco é o de ir para o Mineirão e vencer o jogo”, avaliou.