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Mano faz mistério e fecha treino, mas promete Cruzeiro ofensivo na final

A dois dias para a primeira partida da final do Campeonato Mineiro, o técnico Mano Menezes optou pelo mistério e fechou a atividade do Cruzeiro nesta sexta-feira à imprensa. O treinador permitiu que os jornalistas acompanhassem somente o aquecimento dos atletas e escondeu a escalação que vai a campo diante do Atlético-MG no domingo, no Independência.

“Os dois lados se conhecem e dificilmente você vai fazer algo diferente em termos de formação ou posicionamento tático que surpreenda o adversário. O objetivo é tratar questões estratégicas especificas do jogo. Isso é possível e pode significar alguma surpresa que pode decidir um jogo igual como este. Você trabalha bola parada, estratégia”, afirmou.

Nos minutos em que Mano liberou as imagens, foi possível ver a participação de Dedé, recuperado de um incômodo muscular, e Edílson, que vem de um longo período afastado por dores no joelho. Apesar disso, a tendência é que o zagueiro fique apenas como opção entre os reservas, enquanto o lateral sequer deve ser relacionado para a primeira partida da final.

Desta forma, o técnico celeste deve escalar o Cruzeiro no domingo com: Fábio; Lucas Romero, Léo, Murilo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral, Robinho, Thiago Neves e Rafinha; Raniel. Independente da formação, Mano garantiu a manutenção de um estilo ofensivo, mesmo tendo a vantagem de jogar por dois empates.

“O Cruzeiro toma iniciativa e, mesmo precisando do resultado, o adversário pode esperar um pouco mais”, projetou. “Cruzeiro vai tentar ser na final o que foi até aqui. Falo que vai tentar porque do outro lado vai ter gente que quer evitar que você faça seu melhor. É assim o confronto, e quem fizer melhor vai ser campeão mineiro.”

O treinador também fez questão de elogiar a evolução do rival, que começou muito mal o Estadual mas chega embalado à decisão. “Equipes grandes como Cruzeiro e Atlético-MG não trabalham só de forma reativa. Em determinados momentos é necessário propor o jogo. E é natural que nosso adversário tenha crescido, pois não ia se manter como começou, quando abrimos 13 pontos.”

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