O técnico Mano Menezes culpou o desgaste físico pela maratona de jogos pela atuação apagada do Cruzeiro na magra vitória, por 1 a 0, sobre o América, no último domingo, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro, no Independência. Assim, ele reconheceu que após o início forte no primeiro tempo, o time diminuiu o ritmo na etapa final e até correu risco de sofrer o empate.
“Quando a gente joga em oito dias, quatro jogos (foram, na verdade, quatro jogos em 11 dias), incluindo uma viagem para Alagoas na circunstância em que o jogo foi jogado, a gente logicamente não tirou o pé no segundo tempo: a gente não tinha pé. Nosso adversário jogou dois jogos neste período e teve uma semana útil para treinar. Era lógico que tínhamos que traçar uma estratégia de começar mais forte e tentar abrir uma vantagem inicial em cima da nossa condição. Foi o que a gente fez. Acho que poderíamos ter feito mais que 1 a 0, pela qualidade, pela circunstância e pela criação que a equipe teve”, analisou.
Entre os dias 2 e 12 de março, o Cruzeiro encarou Caldense, América de Teófilo Otoni, Murici e América. E Mano lembrou que o time venceu todos esses compromissos para minimizar a atuação apagada do último domingo, também fazendo elogios ao futebol apresentado pelo adversário.
“O América tem uma boa equipe. É o atual campeão mineiro e não iria entregar um resultado, em sua casa, de mão beijada. Eles tiveram uma oportunidade clara em uma grande defesa do Rafael no segundo tempo. O adversário fez um bom jogo, o que qualifica ainda mais nossa vitória. O saldo de 12 pontos em quatro jogos, nas circunstâncias em que jogamos, é algo extremamente positivo. É o que a gente vai levar desta semana”, disse.
Após triunfar no Campeonato Mineiro e assumir a liderança do torneio – pode ser ultrapassado pelo rival Atlético nesta segunda -, o Cruzeiro volta suas atenções para a Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, o time vai receber o Murici para o jogo de volta da terceira fase. E a equipe abriu boa vantagem na série ao ganhar em Alagoas por 2 a 0 no duelo de ida.
