O novo técnico da Itália, Roberto Mancini, ainda espera contar com o goleiro Gianluigi Buffon, de 40 anos. Nesta quarta-feira, o treinador disse ter falado com o jogador recentemente e não o descartou da próximas convocações

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“Falei com o Gigi pelo telefone uns dias atrás, logo depois que fui confirmado como técnico. Foi uma conversa rápida. Ele me explicou suas intenções e disse que pretende continuar jogando futebol”, contou em entrevista coletiva na cidade de Florença.

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Buffon, no entanto, disse na última semana que não jogaria mais pela seleção de seu país. Na coletiva de imprensa quando se despediu da Juventus, o goleiro afirmou que já havia prestado os serviços necessários à seleção e não precisava “de outras demonstrações de afeto”.

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Campeão mundial pela Itália em 2006, Buffon ainda tem futuro incerto no futebol e não revelou onde atuará na próxima temporada. Em novembro, ele disse que não jogaria mais pela Itália. A declaração foi dada logo após a eliminação para a Suécia na repescagem das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Mas agora em março ele jogou os dois amistosos da seleção italiana.

A expectativa é que ele fizesse o jogo de despedida da seleção no amistoso de 4 de junho contra a Holanda, no Allianz Stadium. Mancini ainda acredita que Buffon vai mudar de ideia. “Todo jogador que está no futebol e quer dar o seu melhor espera ser chamado para a seleção de seu país”, justificou.

A VOLTA DE BALOTELLI – O treinador fez sua primeira convocação no sábado e chamou os goleiros Gianluigi Donnarumma (Milan), Mattia Perin (Genoa) e Salvatore Sirigu (Torino). A principal novidade foi a presença do atacante Mario Balotelli, que há quatro anos não era chamado para defender a Itália.

“O Mario é um caso particular. Quando ele era muito jovem, ele já era um grande jogador. Então acho que ele não conseguiu manter tão bom quanto no início”, disse o treinador que trabalhou com o jogador no Inter de Milão e no Manchester City.

“Tudo depende dele (Balotelli). Ele tem jogado bem nos últimos dois anos. Acredito nele. Ele tem que dar o máximo e acreditar em seu potencial. Acho que ele está mais maduro agora. Tem dois filhos e mais responsabilidade”, emendou.

O primeiro dos amistosos da Itália é contra a Arábia Saudita, no próximo dia 28, em São Galo, na Suíça. Depois, a seleção, que fica de fora de um Mundial pela primeira vez em 60 anos, encara a França, no dia 1º de junho, em Nice, e a Holanda, em 4 de junho, em Turim, na Itália.