Um dos principais responsáveis pela arrancada do Atlético no Campeonato Brasileiro – tirando o Rubro-Negro da zona de rebaixamento e levando para o G4 -, o técnico Vagner Mancini apostou no entrosamento e na repetição de um time-base para fazer do Furacão uma das sensações de 2013. Das 27 partidas em que comandou o Rubro-Negro – contando Copa do Brasil e Brasileirão -, o treinador se apegou a 14 jogadores, que estiveram em campo em boa parte dos jogos.
Desde que assumiu o comando do Atlético, no início de julho, Vagner Mancini pouco mexeu no setor defensivo. O goleiro Wéverton foi o dono da meta rubro-negra nas 27 partidas em que o treinador comandou o time. Na lateral-direita, Léo atuou 25 vezes, assim como o zagueiro Manoel. O outro posto da zaga rubro-negra foi ocupado na maioria das oportunidades por Luiz Alberto, que entrou em campo 24 vezes. Na lateral-esquerda, Pedro Botelho, apesar de ter sofrido lesão no joelho que o tirou dos gramados por três semanas, é o preferido de Mancini e foi titular em 18 jogos.
Com Mancini adepto do 4-4-2, o meio-campo atleticano, apesar de ter apenas quatro vagas, conta com um reserva de luxo. No setor de contenção, a briga pela titularidade é grande e três jogadores participaram de boa parte das partidas do Rubro-Negro sob o comando do treinador. Depois de preterido no início da era Mancini, o volante João Paulo é o que mais atuou: 21 vezes.
O polivalente Zezinho foi escalado em 19 partidas. Fosse como volante, no setor de criação ou na lateral-esquerda. Já Bruno Silva, mesmo contratado no decorrer do Brasileirão por empréstimo da Ponte Preta, já ganhou seu espaço no Rubro-Negro. O volante atleticano, que não pode atuar pela Copa do Brasil por já ter entrado em campo vestindo a camisa da Macaca, esteve presente em 16 das 27 partidas que o técnico Vagner Mancini esteve à frente do Furacão.
No Atlético de Mancini, dois jogadores do meio-campo têm cadeira cativa. Os armadores Everton e Paulo Baier atuaram na maioria das partidas. Mesmo poupado de algumas partidas, o maestro entrou em campo 20 vezes. Já o camisa 22 do time atleticano atuou em 22 jogos e marcou presença em 81% dos compromissos desde que Mancini assumiu a equipe.
O setor ofensivo atleticano foi o que viveu a maior instabilidade desde que o técnico Vagner Mancini chegou ao Atlético. Nas 27 partidas em que comandou o Furacão, quatro jogadores – titulares ou entrando no decorrer das partidas – participaram em boa parte dos compromissos. O atacante Éderson, artilheiro do Brasileirão, participou de 26 gols. Marcelo, por causa de suspensão, teve uma participação a menos. Já Dellatorre atuou em 20 jogos e Roger em oito.
