O Manchester United esteve perto de praticamente abandonar a disputa pelo título do Campeonato Inglês neste sábado, mas conseguiu já nos acréscimos a vitória que precisava para continuar sonhando com o tetra da competição. No clássico diante do Manchester City, o time do técnico Alex Ferguson venceu por 1 a 0 e colocou pressão sobre o líder Chelsea, que joga ainda neste sábado.
Com o triunfo pela abertura da 35.ª rodada, o Manchester chegou a 76 pontos, um a menos que o Chelsea, que faz o confronto londrino contra o Tottenham, no estádio do adversário. Eliminado nas quartas de final da Liga dos Campeões, o Manchester vê a conquista do quarto título seguido do Inglês como uma maneira de garantir um bom fim de temporada, na qual já venceu a Copa da Liga Inglesa.
Mas se o clássico era decisivo para o Manchester United, assim também era para o City. A derrota no jogo que em que teve o mando de campo deixou o time ameaçado de terminar a rodada fora da zona de classificação à Liga dos Campeões. Com 62 pontos, o City está em quarto, a um ponto do Tottenham. Ambas as equipes ainda têm um jogo a menos.
Na partida deste sábado, nem a presença de Rooney como titular foi suficiente para que o Manchester United traduzisse a sua superioridade em gol. Apesar de o atacante ter criado a melhor chance do time no primeiro tempo, o clássico seguia sem grandes emoções para os dois lados. Também na etapa inicial, o City só chegou perto do gol em cobrança de falta de Tévez, bem defendida por Van der Sar.
No segundo tempo, Rooney saiu para a entrada de Berbatov. E foi o búlgaro que quase marcou já nos minutos finais, ao cabecear para fora, com perigo. Mas se Berbatov errou a cabeçada, Scholes não cometeu a mesma falha. Aos 47 minutos, ele recebeu cruzamento da esquerda de Evra e, livre de marcação, testou firme para o chão, vencendo o goleiro Given.