Há pouco mais de 10 anos, o recém nascido Malutrom conquistava o Brasil ao vencer o Uberlândia-MG, na final da 3ª divisão do Campeonato Brasileiro 2000. Por pouco o Malita também não passou pelo Cruzeiro, nos confrontos diretos entre clubes de todas as divisões da Copa João Havelange. Guardadas as devidas proporções, um feito notável para o futebol paranaense e que não deve passar em branco.
Diretores, comissão técnica e jogadores da época planejam um jantar de comemoração em Curitiba, em data ainda a ser confirmada. A intenção é relembrar os feitos do embrião do Corinthians-PR e recordar dos bastidores da conquista honrosa para o futebol local.
Um dos organizadores é o vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Amilton Stival, que recorda com saudosismo o início e o fim da campanha. “O Luiz Felipe Scolari era o treinador deles. Mesmo assim quase fomos felizes”, ressalta.
Na ocasião, o “Malita” foi derrotado por 3 a 0 em Minas Gerais e empatou o jogo de volta em 1 a 1. Até mesmo o descaso da imprensa nacional com o então valente caçula do Paraná é visto com orgulho.
“Achavam que Malutrom era nome de remédio, mas provamos o contrário e tornamos o clube conhecido nacionalmente”, ressalta Stival, diretor de futebol da equipe na época.
Apesar da vida curta, o Malutrom deu bons frutos ao futebol paranaense, como lembra o ex-dirigente. “Na apresentação, falei pra buscar jogadores como o Tcheco, Nivaldo e o Wilson, que foram meus juniores no Paraná. Deixei claro que viria para ser campeão brasileiro e cumpri meu objetivo.”
Tadeu, o pai do atacante Diego Tardelli, foi o auxiliar do atual treinador do Timãozinho, Amauri Knevitz. Na linha de frente ainda havia presença do matador Alessio, atual treinador do Junior Team de Londrina.