Maldini tenta dar equilíbrio ao Paraguai

O técnico Cesare Maldini deixou o estádio de Busan, no início da noite de ontem, certo de que precisa encontrar uma fórmula urgente, e eficaz, para tornar o Paraguai competitivo e regular. A equipe sul-americana abriu vantagem de 2 a 0 sobre a África do Sul, na rodada inicial do Grupo B, mas perdeu força, ficou sem fôlego, recuou e no final teve como castigo o empate por 2 a 2. Arce e Santa Cruz iludiram os torcedores de seu país; mas Struway (contra) e Fortune (de pênalti) revelaram uma realidade preocupante.

“Os africanos tiveram ritmo constante do início ao fim”, ponderou Maldini, que até agora não convenceu os críticos paraguaios. “A vantagem era merecida, porque tivemos 45 minutos muito bons, mas depois, caímos”, tentou justificar. “Eles nos encurralaram com bolas longas e não tivemos pulmões e atenção.”

Os 25.186 animados torcedores que foram ao campo – tirando uns 500 paraguaios e sul-africanos, o resto era só coreano – viram uma partida que se tornou emocionante no final. Aliás, como tem sido comum na Coréia, há torcidas “combinadas” para os dois visitantes. Grupos entram uniformizados e instruídos para torcer para um dos times. Até levam a sério, mas às vezes se enganam. E foi um tal de “paraguaio” festejar gol da África do Sul e de “fã” do time africano comemorar quando os sul-americanos marcavam. Enfim, vale a festa. O castigo para o Paraguai veio em cima da hora, com o pênalti de Tavarelli, que Fortune converteu aos 46 minutos.

O Paraguai joga com a Espanha, sexta-feira, em Jeonju e a África do Sul enfrenta a Eslovênia, no sábado, em Daegu.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo