Mais rico Grand Slam do circuito de tênis, o US Open anunciou nesta terça-feira que elevou em 9% a premiação para a edição deste ano, que será disputada entre 28 de agosto e 10 de setembro. Com o aumento, a competição disputada em Nova York superou pela primeira vez a marca de US$ 50 milhões em prêmios.
Diante da elevação do valor, para exatos US$ 50,4 milhões (cerca de R$ 160 milhões), o US Open se manteve com o status de Grand Slam mais risco do circuito, superando novamente o Aberto da Austrália, que neste ano distribuiu US$ 50 milhões em premiação. Wimbledon pagou US$ 41,3 milhões aos tenistas nesta temporada e Roland Garros, US$ 41,2 milhões.
“Há cinco anos, nós nos comprometemos aos jogadores de que a compensação aos tenistas alcançaria US$ 50 milhões no US Open. Estamos agora honrando esse compromisso”, afirmou a presidente da United States Tennis Association (USTA), Katrina Adams.
Individualmente, o US Open vai pagar US$ 3,7 milhões a cada campeão de simples, no masculino e no feminino. Nas chaves de simples, o aumento será de 8,6%. O vice vai embolsar US$ 1,8 milhão, enquanto semifinalistas vão ganhar US$ 920 mil. Eliminados na rodada de abertura receberão US$ 50 mil.
A premiação também será recorde para as duplas, onde o Brasil costuma contar com os favoritos Bruno Soares e Marcelo Melo e seus parceiros. O prêmio às duplas campeãs deste ano será de US$ 675 mil.
A elevação maior acontecerá nas chaves de qualifying. O aumento será de 49,2%, com a premiação atingindo US$ 2,9 milhões.