Assim como era esperado, o técnico Luiz Felipe Scolari anunciou ontem, sem surpresas, os nomes dos 23 jogadores que defenderão a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014. Talvez, o mais inesperado tenha sido o zagueiro Henrique, do Nápoli, da Itália, (leia mais na página 15) mas a presença do ex-coxa-branca era cogitada por alguns. Exceção a uma dúvida ou outra, como quem seriam os reservas nas laterais e o terceiro goleiro, tudo correu dentro da normalidade, sem novidades.
Dos 23 convocados, 16 faziam parte da equipe que no ano passado conquistou a Copa das Confederações, após vencer a Espanha por 3×0 no Maracanã. Desta forma, Felipão manteve a base que já vinha sendo montada desde que ele assumiu, em dezembro de 2012. “É uma base. Uma das coisas que achamos importante nas Confederações foi a montagem de uma base”, disse Scolari.
No entanto, daquele time que foi eliminado nas quartas de final na África do Sul, em 2010, na derrota por 2×1 para a Holanda, houve uma refomulação total, restando apenas cinco jogadores: o goleiro Júlio César (que também estava na Alemanha, em 2006), os laterais-direitos Daniel Alves e Maicon, o zagueiro Thiago e o volante Ramires. Além deles, outro que já teve a experiência de disputar uma Copa foi o atacante Fred, convocado por Carlos Alberto Parreira em 2006. No entanto, a falta de experiência do elenco na competião não preocupa nem um pouco o comandante. “Vamos ter que passar nossa experiência, a da comissão, que já viveu Copa do Mundo. E vamos chamar alguns ex-campeões mundiais, que têm bagagem em Copas, para que eles venham e nos ajudem com palestras, em momentos com os jogadores. Vão falar para eles sobre como é jogar uma Copa. O que esses jogadores estão ganhando nas competições que jogam me faz acreditar que não sentirão muito a diferença”, ponderou Felipão.
