São Paulo – Magrão foi pego de surpresa com a segunda convocação para a seleção brasileira. O volante foi chamado às pressas, na terça-feira, para a vaga do contundido Gilberto Silva, do Arsenal, para os jogos contra a Venezuela e a Colômbia, dias 9 e 13 de outubro, pelas Eliminatórias da Copa. “Eu não esperava essa convocação. Estou muito feliz”, admitiu o jogador do Palmeiras.
O técnico Carlos Alberto Parreira não pensa em já usá-lo como titular, mas quer tê-lo por perto, como “jogador de grupo”. Essa, aliás, é uma das principais qualidades apontadas também por Estevam Soares. O técnico do Palmeiras admira muito o carisma de Magrão junto aos demais jogadores. O volante é uma espécie de referência, dentro e fora de campo.
Um exemplo: dos oito jogos em que desfalcou a equipe este ano, o Palmeiras venceu apenas dois. E ele estava ausente nos dois maiores desastres (a desclassificação na Copa do Brasil frente ao Santo André e a derrota por 3 a 0 para o Goiás, ambos no Parque Antártica).
Hoje, é ídolo da torcida, que conquistou na série B do ano passado. Ele não jogou na campanha do rebaixamento (estava emprestado ao São Caetano). Voltou ao Palmeiras para, na base da raça, levar o time de volta à elite do futebol.
