O sorteio do Campeonato Mundial de Basquete deste ano, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 14 de setembro, não foi dos melhores para a seleção brasileira masculina. A equipe caiu no Grupo A, ao lado de potências como Espanha, dona da casa, França e Sérvia, além dos mais frágeis Irã e Egito. A estreia, no dia 30 de agosto, será contra os franceses, atuais campeões europeus e motivo de preocupação para o técnico Rubén Magnano.
“Acho que ficamos em um grupo bastante competitivo com grandes seleções. Enfrentaremos na estreia a França, campeã do último Europeu, e será uma disputa que pode dar ao Brasil força, mas que precisaremos nos preparar, pois será um jogo muito duro. É uma equipe que possui grandes jogadores. Enfrentaremos também a Espanha, que joga em casa e ficou em terceiro lugar no Europeu. A Sérvia é uma potência e possui um grande histórico. Agora, temos que nos preparar para jogar”, disse.
Mesmo com adversários tão complicados, o Brasil tem boas chances de garantir vaga às oitavas de final do Mundial, já que os quatro primeiros do grupo classificam. Duas vitórias, contra Irã e Egito, devem bastar para que a seleção avance, mas aí o rival nas oitavas poderia ser a Argentina, histórica algoz brasileira. O ala Guilherme Giovannoni, no entanto, prefere pensar apenas nas boas chances de classificação do País.
“Estamos em um grupo muito duro, com seleções tradicionais e com elencos muito fortes. Mesmo assim, acredito que temos boas chances para passar para a próxima fase. Nossa estreia será contra a França, atual campeã europeia, uma equipe muito forte fisicamente e com muito talento. Vai ser um jogo muito duro e teremos que estar muito concentrados se quisermos ter chances de vitória”, comentou.
Na Espanha, o Brasil terá a oportunidade de apagar a má impressão deixada na Copa América do ano passado, quando não contou com os atletas que atuam na NBA e perdeu para times de menor expressão, como Jamaica, Uruguai e Canadá. O vexame fez que o País precisasse de um convite para disputar o Mundial.
