Macuglia sabe que se tropeçar contra Iguaçu e Caxias está fora

Pressão? Que pressão?

Para o técnico Guilherme Macuglia, o possível interesse de setores da diretoria do Coritiba em Antônio Lopes não vai afetar seu trabalho. Para ele, cada partida é decisiva, quem está no futebol precisa conseguir bons resultados para se manter no cargo e as cobranças são normais e vão continuar acontecendo. De qualquer forma, ele sabe que as partidas contra o Iguaçu e o Caxias são fundamentais para a seqüência dele no comando do Alviverde. Para amanhã, a garotada volta a ganhar destaque e o time vai a campo com sete jogadores formados no CT da Graciosa.

?Eu estou fazendo o meu trabalho e não posso me preocupar com isso.

Nós somos profissionais e vivemos de resultados.

O Coritiba é uma equipe da Série A momentaneamente na Série B e isso é normal?, analisou Macuglia.

Para ele, com os adversários mais próximos disputando competições importantes, a carga emocional acaba aumentando. ?Temos que assimilar toda essa situação e levantar a cabeça. Temos que trabalhar da forma como trabalhamos, porque temos a consciência que as cobranças vão continuar e nós temos que ver onde erramos para acertar na próxima?, apontou.

De qualquer forma, ele sabe que não terá vida fácil se tropeçar no Iguaçu ou no Caxias, os dois próximos jogos, pelo estadual e pela Copa do Brasil. ?Na situação em que está o Coritiba nós precisamos de resultado.

Eu falei quando cheguei aqui e nós temos que ter sempre um saldo positivo porque a exigência é grande?, destacou. Na visão de Macuglia, o preciosismo no Centenário acabou levando o time à derrota e às cobranças da direção do clube. ?Pagamos pelos nossos erros, temos que cobrar dos atletas para que não se repita mais e passar tranqüilidade para eles, que são promessas dentro do clube?, afirmou.

Como reflexo das palavras do presidente Giovani Gionédis, a equipe mudou e quem ganhou a vez foi a piazada. Com os desfalques do goleiro Marcelo Bonan, do zagueiro Henrique e do lateral-esquerdo Daniel Cruz, o treinador optou por Café, Douglão e Carlão, respectivamente. Todos da casa. No meio, Geraldo perde a vaga e Keirrison retorna ao ataque para deixar Marlos novamente na criação no meio-de-campo. Assim, o time para amanhã terá Café; China, Douglão, Ozéia e Carlão; Rodrigo Mancha, Juninho, Pedro Ken e Marlos; Edmílson e Keirrison.

Coxa acerta com Ânderson Lima, mas fica sem o zagueiro Régis

O Coritiba confirmou ontem a contratação do lateral-direito Ânderson Lima, mas perdeu o zagueiro Régis para o futebol dos Emirados Árabes Unidos. Assim, dos dois reforços prometidos para ontem, o clube só conseguiu anunciar um, mas vai continuar buscando novas caras para o Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e Série B. Os dirigentes alviverdes querem ainda um lateral-esquerdo e um volante enquanto esperam a finalização da negociação com o goleiro Artur, que está enrolado com o Cruzeiro.

Prestes a completar 34 anos, Ânderson Lima vem precedido de boas passagens pelo São Paulo, Grêmio e São Caetano. Além da boa marcação defensiva, ele se destacou pelas potentes cobranças de falta. Ontem, ele esteve no Alto da Glória realizando os exames médicos, físicos e cardíacos e assinou contrato até o final da temporada. Após resolver os últimos problemas particulares em São Paulo no final de semana, ele retorna na segunda-feira para se integrar ao elenco coxa.

Enquanto isso, o zagueiro Régis veio, fez todos os exames e, na hora de assinar o contrato, recebeu uma ligação de seu empresário mandando ele voltar imediatamente a Porto Alegre. O defensor recebeu uma proposta de 20 mil euros limpos e mais 40 mil euros de luvas para atuar no Dubai. Como a diretoria não quis cobrir a proposta, a contratação dele acabou sendo descartada e um novo zagueiro canhoto será procurado no mercado.

A situação dele não é muito diferente do goleiro Artur, que precisa convencer o Cruzeiro a bancar parte de seu salário.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo