Santos e Palmeiras somam 53 pontos no Campeonato Brasileiro, seis a menos do que o líder Corinthians. Mas o time da Vila Belmiro não goza do mesmo crédito do rival alviverde. Jogadores-chave santistas não passam por um bom momento. É o caso do meia Lucas Lima, cérebro do time, que parece abalado com as negociações para ver se fica ou sai do clube. Tem uma proposta de R$ 45 milhões para permanecer, mas teria acertado a saída para o Palmeiras embora ainda sonhe com a possibilidade de atuar no futebol europeu.

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Veteranos como Renato e Ricardo Oliveira sofreram com lesões durante o campeonato. O atacante está recuperando um melhor ritmo, enquanto que o volante deve voltar a jogar 90 minutos no clássico contra o São Paulo, neste sábado. Vitor Bueno só volta em 2018, Bruno Henrique está prestes a retornar, enquanto que Victor Ferraz continua fora.

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A irregularidade do time reflete em campo e os três empates diante de Ponte Preta, Vitória e Sport deixaram parte da torcida revoltada e desconfiada. Na vitória sobre o Atlético Goianiense, apenas 4 mil torcedores foram à Vila Belmiro. Foi o segundo pior público do time no ano – a média em casa é de 7 mil torcedores.

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O momento político – haverá eleições em 9 de dezembro – também causa certa instabilidade no futebol. “Pediram para eu não falar sobre a política do clube”, disse o técnico Levir Culpi, que tem contrato até o fim deste ano. Aliás, Levir foi alvo de polêmica no fim da semana passada quando chegou a ter sua demissão anunciada por parte de alguns veículos de comunicação.

“Foi apenas uma conclusão precipitada por parte de alguns membros da imprensa”, disse o presidente Modesto Roma Júnior, em entrevista ao SporTV. “Depois do empate com o Sport, quisemos saber se o Levir teria perdido o vestiário. Tivemos uma reunião com a diretoria e decidimos conversar com ele”, revelou. “Ele disse que não tinha problemas e os jogadores ratificaram essa condição ao dizer que estavam satisfeitos com o Levir”, concluiu o presidente santista.