Como se não bastasse a irregular campanha no Campeonato Paulista o Palmeiras pode ter problemas depois do empate por 1 a 1 com o Rio Preto. O técnico Vanderlei Luxemburgo se revoltou com sua expulsão aos 20 minutos de jogo, na reabertura do Palestra Itália, e disparou contra o árbitro Paulo Roberto Ferreira, o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo del Nero, e o comandante da arbitragem, Marcos Marinho.

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Luxemburgo disse que Ferreira o procurou em 2007 para vender seguros. A sua expulsão poderia ser uma vingança por não ter comprado. Indagado sobre o caso, o juiz foi firme. "Sou homem de assumir meus atos. Uma coisa não teve nada a ver com outra." É denúncia grave: um juiz não pode querer vender produtos a um treinador de campeonato que apita. Marinho vai conversar com Paulo Roberto, que poderá ser afastado.

Mas não será apenas o árbitro que deverá ter problemas. Luxemburgo fez outras revelações complicadas. "Eu já sabia que seria expulso porque as minhas declarações questionando a arbitragem não estavam agradando. O Marco Polo (FPF) e o coronel Marinho não estão sabendo comandar a arbitragem. Se tiver de depor na Federação Paulista, eu vou. Já passei por uma CPI e vou continuar brigando pelos meus direitos. Não tenho medo porque estou dizendo a verdade", comentou o técnico.

O treinador soube que Marinho rebateu as acusações. "Agradeço ao Vanderlei, mas quem comanda a arbitragem sou eu. Ele tem é de comandar o time dele", disse o coronel. Há um temor entre os jogadores – e até dirigentes – de que Luxemburgo sofra uma suspensão por criticar os árbitros. A figura do treinador no banco é muito forte e os atletas confirmam que se ressentiriam de um possível afastamento.

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