O técnico Vanderlei Luxemburgo comemorou o fato de ter sido absolvido em julgamento realizado na última terça-feira à noite, no Superior Tribunal de Justiça de Desportiva (STJD), por causa dos incidentes ocorridos na partida entre Flamengo e Ceará, em Fortaleza, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Na ocasião, o treinador entrou em conflito com a polícia durante o confronto.
O comandante chegou a tentar agredir um policial que fazia a segurança do trio de arbitragem e, após o empate por 2 a 2 que eliminou o Flamengo da competição, fez duras críticas ao presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. O técnico alegou que entrou em choque com a polícia para proteger seus jogadores na hora da confusão ocorrida na capital cearense.
Absolvido por maioria de votos no julgamento, Luxemburgo elogiou o trabalho do advogado do Flamengo que o defendeu. “O Michel Asseff Filho foi brilhante e mostrou os fatos reais. Acho que a defesa foi brilhante e a justiça foi feita”, comemorou.
Além de Luxemburgo, o goleiro Felipe e o zagueiro Ronaldo Angelim também foram julgados e absolvidos na última terça. Assim como o treinador, o primeiro deles foi livrado de culpa por maioria de votos após tentar agredir um policial. O jogador ainda insinuou que o árbitro Sandro Meira Ricci serie desonesto e tendencioso.
Angelim, por sua vez, foi absolvido por unanimidade após ser julgado pela sua expulsão logo aos 38 minutos do primeiro tempo, quando levou o segundo cartão amarelo e em seguida o vermelho por segurar um adversário.
Já o preparador físico do Flamengo, Antônio Mello, que também fez críticas a Sandro Meira Ricci depois do confronto, foi apenas advertido no julgamento.
Com isso, Luxemburgo poderá comandar o Flamengo na partida deste domingo, contra o Bahia, em Salvador, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, enquanto Felipe e Angelim estarão à disposição para o confronto. Por causa da expulsão na Copa do Brasil, o defensor cumpriu suspensão na estreia contra o Avaí, no último sábado, em Macaé (RJ).