A Portuguesa oficializou nesta quarta-feira, durante audiência na Câmara Municipal de São Paulo, a proposta de transformar o Canindé na sede paulista dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Segundo o presidente da Lusa, Manuel da Lupa, o estádio precisaria ser reconstruído, ao custo de R$ 250 milhões, mas o dinheiro viria de parceiras com empresas privadas, sem verba pública.
São Paulo é a única das 12 sedes da Copa de 2014 que ainda não tem estádio definido. Escolhido inicialmente para receber os jogos na cidade, o Morumbi foi vetado pela Fifa. Assim, estuda-se atualmente a construção de uma nova arena ou o aproveitamento do Palestra Itália e do Pacaembu. Agora, diante dessa enorme indefinição, a Portuguesa lança o Canindé na disputa.
Manuel da Lupa não deu detalhes do projeto do novo Canindé, mas tratou de enumerar as vantagens da escolha do estádio como sede da Copa. “No entorno tem metrô, tem rede hoteleira, tem shopping, tem acesso fácil ao aeroporto, não tem problema de vizinhança”, afirmou o presidente da Portuguesa, lembrando da área de 100 mil metros quadrados que tem à disposição.
Com capacidade para apenas 22 mil torcedores e longe das condições ideais, o Canindé precisaria ser construído novamente para se adequar ao padrão da Fifa para a Copa do Mundo. Apesar do tempo cada vez mais curto, Manuel da Lupa defendeu nesta quarta-feira que ainda é possível fazer o novo estádio no local, onde há espaço suficiente para atender todas as exigências.