Outrora mero figurante, Luiz Henrique alimenta a possibilidade de, pela quarta vez seguida, vestir a camisa titular do Paraná Clube. Para o jogador, pouco importa se como lateral ou volante.

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Vivendo seu melhor momento no clube, não faz restrições a eventual repetição da improvisação aplicada com sucesso na última partida. “O importante é estar jogando, mesmo que fora de posição”, repete seguidamente o cabeça de área Luiz Henrique. Atuar na ala não é uma experiência nova para o jogador.

“Na base do São Paulo, fui lateral muito tempo”, recordou. Além disso, no Mogi Mirim, o volante também precisou “quebrar o galho” na ala-direita. “Aqui, ficou fácil jogar ali, pois o João Paulo se revezou na ocupação dos espaços, quando tive a chance de avançar pelo meio”, comentou.

Uma situação até certo ponto inusitada, já que na teoria João Paulo e Luiz Henrique brigam pela mesma posição, como segundo jogador de contenção. “Fomos bem juntos. Acho que isso deu nova opção ao professor”.

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Antes do jogo contra o Vila Nova, Luiz Henrique havia sido titular somente três vezes. Todas elas na vaga de João Paulo. Mesmo tendo entrado em campo somente sete vezes, ele esteve relacionado para quase todos os jogos do Paraná nesta Série B.

Por onze partidas esteve no banco de reservas, mas somente em três delas entrou, sempre na etapa complementar. A exemplo do zagueiro Gabriel, só passou a ser visto com mais atenção depois da chegada do técnico Sérgio Soares.

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Um treinador, aliás, que tem por norma não antecipar a equipe que estará em campo. Nem mesmo para os atletas. Luiz Henrique disse que só soube que seria escalado na lateral, já no vestiário, no momento de preleção. Foi a opção diante do veto a Marcelo Toscano, gripado.

Com a recuperação de Toscano, Luiz Henrique sabe que não tem presença assegurada contra o Fortaleza. Por isso, o jeito é “ralar”. “O estilo do Sérgio (Soares) é assim. É bom, pois você não pode dar mole em treino algum. Tem que estar sempre ligado”, afirmou.

Se na decisão de Soares pesar aquilo que os jogadores produziram recentemente, Marcelo Toscano terá que se conformar com o banco. Um quadro previsível pelas diretrizes do treinador, que vem dando sequência àqueles atletas que se destacam nos jogos.

“A briga será boa. E tem o Murilo que está voltando. O jeito é trabalhar forte e esperar a decisão da comissão técnica”, arrematou Luiz Henrique, de olho na camisa 2 para o jogo deste sábado, às 16h10, no Castelão, contra o Fortaleza.