Os gramados dos estádios utilizados no Brasil para a Copa América não estão sendo vistos com bons olhos pelos jogadores e técnicos que disputam a competição. Depois de Lionel Scaloni, Carlos Queiroz e Rafael Dudamel, treinadores de Argentina, Colômbia e Venezuela, respectivamente, agora foi a vez do centroavante Luis Suárez fazer críticas ao estado deles.
Após o empate por 2 a 2 do Uruguai contra o Japão, na noite de quinta-feira, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, o jogador do Barcelona lamentou que o não só o gramado do estádio gremista esteja em um nível abaixo do esperado para a disputa da Copa América.
“Obviamente que não é desculpa para uma equipe como a nossa. Mas os gramados dos estádios não estão em bom estado. Vimos o Maracanã, estava muito mal. Mas tem que se adaptar a essas situações”, disse o atacante, prevendo dificuldades para o próximo jogo do Uruguai. Nesta segunda-feira, a sua seleção enfrentará o Chile, pela terceira e última rodada do Grupo C.
O meia Nicolás Lodeiro, ex-Botafogo, teve o mesmo discurso de Suárez para falar do estado do gramado da Arena do Grêmio. “Realmente não estava bom, mas não foi razão para o resultado”, afirmou. Além de Porto Alegre, o Uruguai jogou em Belo Horizonte, no estádio do Mineirão, onde goleou o Equador por 4 a 0 na partida de estreia.
Para enfrentar o Chile nesta segunda-feira, o técnico Óscar Tabárez pode ter um problema na escalação do time. O lateral-esquerdo Diego Laxalt sentiu uma fisgada na coxa direita ainda no primeiro tempo e, com dores, foi substituído por Giovanni González.
“Temos que controlar nas próximas semanas. Sentiu uma dor muscular na região do glúteo. Preocupa. Não são lesões de fácil recuperação, em pouco tempo. Não tenho os detalhes. Uma preocupação a mais”, comentou o treinador, que durante a semana perdeu o volante Matías Vecino com uma lesão muscular.