No início de 2017, o noticiário esportivo ganhou nuances de folhetins policiais com a prisão do meia Luciano Cabral, que defendia o Athletico na época. De férias em General Alvear, cidade argentina da província de Mendoza, o jogador, acompanhado do pai, José “El Mono” Cabral, e de um amigo, Axel Oguín, se envolveu no assassinato a golpes de Joan Villegas, no dia 1º de janeiro daquele ano. A briga que culminou no homicídio teria sido motivada por disputa de pontos de tráfico de drogas.
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Cabral, hoje com 24 anos, foi preso e mantido sob custódia até o julgamento, realizado na Corte de Mendoza, em junho do ano passado. Ele foi condenado a nove anos e meio de prisão, enquanto seu pai pegou 16 anos e Oguín, 20. O advogado do jogador tentou reduzir a sentença, mas o pedido foi recusado há uma semana pelos juízes Ariel Hernández, Julio Bittar e Carlos Parma.
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No inicio do caso, quando o meia ainda tinha contrato com o Furacão, ele recebeu a assistência do departamento jurídico do clube. No entanto, o compromisso entre as partes foi rompido na metade de 2017, quando o jogador passou a ter um advogado argentino à frente de sua defesa.
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Argentino de nascimento, mas naturalizado chileno, o meia acumula convocações para as seleções de base do Chile e defendeu, além do Furacão, o Argentinos Junior. Na Baixada, entretanto, enfrentou dificuldades com lesões e teve poucas oportunidades. Ao todo, atuou em seis partidas no Brasileirão de 2016, sem marcar nenhum gol.