O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em julgamento nesta terça-feira no Rio, livrou o atacante argentino Lucas Pratto de ficar de fora de até seis jogos por causa do lance de sua expulsão na vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, no último dia 13, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 20.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Denunciado por jogada violenta no lance em que calçou Henrique, do time mineiro, no segundo tempo de jogo, Lucas Pratto teve a sua conduta desclassificada para ato desleal ou hostil e foi apenas advertido pelo tribunal.

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A defesa do argentino argumentou que o lance não deveria gerar uma nova punição ao jogador. “Segundo amarelo e não houve atendimento médico. A conduta enquadrada ao atleta foi de jogada violenta. O atleta foi expulso, ficou suspenso na partida seguinte e não há motivo de ser punido novamente. A defesa pede a absolvição”, disse o advogado Martinho Miranda.

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Ao ter conhecimento da denúncia, na semana passada, o técnico Dorival Junior disse que, em seu entendimento, o lance foi normal e que jogadas mais violentas não tiveram o mesmo tratamento. “Já vi outras jogadas que não deram em nada. Sinceramente, achei um lance de jogo. Não vi dessa forma (violenta). A reação do atleta depois do lance mostrou que ele não teve a intenção daquilo que está sendo denunciado”, lamentou.

No mesmo julgamento, o STJD decidiu sobre as expulsões de Digão e Rafael Sóbis, ambos do Cruzeiro, no mesmo jogo. Assim como Lucas Pratto, o zagueiro também recebeu o segundo cartão amarelo após calçar o adversário. Já o atacante foi julgado por reclamar da arbitragem. “Vocês são ridículos, mal intencionados”, disse o jogador. Ambos também corriam o risco de perder até seis partidas pelo time mineiro, mas também foram apenas advertidos pelo tribunal.