Mário César, que foi bem
na vitória contra o Atlético-MG,
tem boas chances de permanecer
no time titular.

Mesmo tendo manifestado a intenção de armar o time no 3-5-2, este não foi o esquema tático utilizado pelo Paraná Clube no primeiro treino tático da semana. Pelo menos não de forma rígida, com a utilização de três zagueiros especialistas. O técnico Lori Sandri só define a equipe no treino desta tarde e busca soluções para as ausências de Marcos e Aderaldo, suspensos. Inicialmente, pretendia escalar Da Silva e João Paulo no setor, numa simples troca de peças.

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No treino de ontem à tarde, porém, mudou esta configuração, com a troca de um zagueiro por um volante. Da Silva trabalhou entre os suplentes e Mário César – que teve bom desempenho frente ao Atlético Mineiro – foi mantido no meio-de-campo. Lori só não confirmou se a opção por esta formação faria com que Mussamba executasse uma dupla função, recuando como um terceiro zagueiro no momento em que o Tricolor estivesse sendo atacado.

A experiência testada ontem foi motivada, em parte, pela situação de Da Silva. O zagueiro havia reclamado, na véspera, de dores na coxa direita. Da Silva treinou, mas na equipe suplente. Com as voltas de Beto e Borges (suspensos, eles não atuaram frente ao Galo), o time titular trabalhou com Flávio; Neto, Daniel Marques, João Paulo e Vicente; Rafael Mussamba, Beto, Mário César e Thiago Neves; Borges e Renaldo.

Foram aproximadamente 40 minutos de um mini-coletivo – realizado mais cedo para que todos pudessem acompanhar o jogo Brasil x Argentina, na decisão da Copa das Confederações. Renaldo foi o único a não participar de toda a atividade, dando lugar a André Dias. ?Isso já estava programado. A idéia é me preservar para o jogo?, comentou o atacante, que ainda não está plenamente recuperado de uma gripe. ?O importante é que o grupo está mobilizado e vamos em busca de um resultado que nos dê estabilidade na competição?, frisou Renaldo.

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O Tricolor, após nove rodadas, ainda não obteve uma seqüência de vitórias neste Brasileirão. O melhor momento do clube foi uma série invicta de quatro jogos, com três empates e uma vitória. ?Precisamos retomar aquele equilíbrio que mostramos fora de casa no início da competição?, lembrou Borges. O Paraná, mesmo com um time em formação, somou quatro pontos nos dois primeiros jogos disputados na condição de visitante, contra São Paulo (1×1) e Palmeiras (2×1). Depois disso, foram duas derrotas, para Brasiliense (0x1) e Coritiba (1×2).

?É um jogo difícil, pois o Fluminense está bem – apesar da perda do título da Copa do Brasil – e teremos que nos superar?, comentou Mário César, ainda confiante na possibilidade de ser mantido como titular. ?Quando fui escalado, fiz bons jogos. Se fiquei de fora de algumas partidas, foi por opção tática?, disse. Se o esquema com três volantes prevalecer, a tendência é que Beto jogue com maior liberdade, aproximando-se de Thiago Neves, como já ocorreu nos jogos contra Palmeiras, Ponte Preta e Brasiliense.

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Chocolate pra aumentar a média de público

O Paraná espera melhorar significativamente a sua média de público no Brasileirão. O próximo jogo em casa, dia 9 de julho, frente ao Figueirense, faz parte da promoção da Nestlé. Os paranistas podem trocar a partir de hoje uma lata de Nescau (400g) por seu convite. ?Será uma prova de fogo para a nossa torcida, que ainda não se fez presente neste início de competição?, comentou o presidente José Carlos de Miranda.

No clássico contra o Coritiba, em apenas três dias se esgotou a carga (6.000) destinada à torcida tricolor. Quase o dobro da média do clube em cinco jogos disputados no Pinheirão. O Tricolor ainda não jogou em casa contra clubes de expressão, mas a reclamação maior do torcedor é sempre em relação ao preço do ingresso (R$ 15,00). Na promoção, o convite sai por aproximadamente 23% deste valor. Contra Goiás, Juventude, Ponte Preta, Fortaleza e Atlético-MG, a média é de apenas 3.423 pagantes/jogo.

Curiosamente, o maior público foi contra a Ponte Preta (4.614), num reflexo evidente da vitória que o Paraná conquistou na rodada anterior, fora de casa, contra o Palmeiras. O pior público foi o do último sábado, quando apenas 2.714 torcedores pagaram para ver a vitória sobre o Atlético Mineiro.

?É importante que melhoremos esses números, pois a média de público pesará na definição das cotas de tevê do ano que vem?, lembrou o presidente José Carlos de Miranda.

A troca de uma lata fechada de Nescau pelo convite do jogo pode ser realizada em oito pontos da cidade, nos supermecados Condor (São Francisco, Santa Cândida e Bigorrilho), Mercadorama (Juvevê), Big (Bacacheri e Xaxim), Carrefour (Champagnat) e Muffatto (Portão).