A atmosfera no grupo da França nesta Copa do Mundo é bem melhor do que tem sido nos últimos anos, principalmente quando comparada com a do último Mundial. Capitão em 2010, quando a equipe se recusou a treinar protesto contra a exclusão do atacante Nicolas Anelka pelo técnico Raymond Domenech, Patrice Evra exaltou o ambiente criado pelos jogadores e a comissão técnica agora para a edição do Brasil.
“Já fiz parte de muitos grupos, mas esse é assustador porque tudo transcorre muito bem. No jantar, os jogadores dizem ‘Pat, imagine se todos jogássemos no mesmo clube’. Isso mostra o quanto eles não querem que essa aventura acabe”, destacou o defensor do Manchester United, em entrevista coletiva em Ribeirão Preto, base da seleção francesa no Mundial.
No episódio da Copa da África do Sul, Evra foi um dos mais criticados pela imprensa francesa e acabou pegando uma suspensão de cinco jogos. Aos 33 anos, já sabendo o que é ter a opinião pública contra si, o jogador se diz mais experiente e não pretende dar motivos nem espaço para que seja criado uma atmosfera desfavorável.
“Acho que, em 2010, eu consumi toda a minha energia e levei tudo muito a sério. Agora, com mais experiência, sou capaz de dar um passo atrás”, disse Evra, ainda titular da seleção francesa. “Eu sei que se eu der o menor passo em falso, existem algumas pessoas que são capazes de fazer de tudo para me prejudicar novamente. Eu não sou louco”, completou.
Após boa estreia na Copa, com vitória tranquila por 3 a 0 sobre Honduras, a França se prepara para o duelo contra a Suíça, que venceu o Equador na primeira partida. O duelo contra os suíços, válido pela segunda rodada do Grupo E, está marcado para sexta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
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